Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Rev. bras. anestesiol ; 59(4): 409-420, jul.-ago. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-521553

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A analgesia controlada pelo paciente (PCA), por via venosa ou peridural, é técnica segura e eficaz no tratamento da dor pós-operatória. Todavia, o uso de opioides não é isento de risco, e a depressão respiratória é a complicação mais temida. Os objetivos deste estudo foram descrever a incidência de depressão respiratória associada à analgesia pós-operatória com opioides administrados por via peridural ou venosa e as características dos pacientes que apresentaram a complicação. MÉTODO: Estudo de incidência, retrospectivo, em pacientes operados no Hospital SARAH Brasília entre dezembro de 1999 e dezembro de 2007 e tratados com PCA com opioides por via venosa ou peridural. Foram definidos como casos de depressão respiratória: frequência respiratória < 8 irpm, necessidade do uso de naloxona ou saturação periférica de oxigênio abaixo de 90 por cento. RESULTADOS: Foram avaliados 2790 pacientes, dos quais 635 pacientes receberam PCA venosa e 2155, analgesia peridural. Ocorreram sete casos de depressão respiratória pós-operatória (incidência de 0,25 por cento). Destes, seis pacientes foram tratados com PCA venosa com morfina, enquanto o último recebeu analgesia peridural com fentanil. A média de idade foi de 30,5 ± 24,7 anos; o tempo médio entre o término da anestesia até a ocorrência da depressão respiratória foi de 18,1 ± 26,3 horas. A ocorrência de depressão respiratória foi significativamente mais frequente na PCA venosa com morfina (p = 0,001) e idade menor que 16 anos (p < 0,05). CONCLUSÕES: A incidência de depressão respiratória encontrada foi semelhante à descrita na literatura, sendo mais frequente em crianças e adolescentes, e com PCA venosa.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Intravenous or epidural patient-controlled analgesia (PCA) is a safe and effective technique in the treatment of postoperative pain. However, the use of opioids is not devoid of risks,and respiratory depression represents the most feared complication. The objective of the present study was to describe the incidence of respiratory depression associated with postoperative analgesia with the intravenous or epidural administration of opioids and the characteristics of the patients who developed this complication. METHODS: This is a retrospective, incidence study in patients who underwent surgeries at the Hospital SARAH Brasília from December 1999 to December 2007 and treated with intravenous or epidural PCA with opioids. Respiratory depression was defined as: respiratory rate < 8 bpm, need to use naloxone, or peripheral oxygen saturation below 90 percent. RESULTS: Two thousand seven hundred and ninety patients were evaluated; 635 of those patients received intravenous PCA and 2155 epidural analgesia. Seven patients developed postoperative respiratory depression (0.25 percent). Six of those patients were treated with intravenous PCA with morphine, while the last one received epidural analgesia with fentanyl. Patients had a mean age of 30.5 ± 24.7 years; the mean time between the end of anesthesia and the development of respiratory depression was 18.1 ± 26.3 hours. The incidence of respiratory depression was significantly higher in PCA with intravenous morphine (p = 0.001) and age below 16 years (p < 0.05). CONCLUSIONS: The incidence of respiratory depression was similar to that described in the literature; it is more frequent in children and adolescents, and with intravenous PCA.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La analgesia controlada por el paciente (PCA), por vía venosa o epidural, es una técnica segura y eficaz en el tratamiento del dolor postoperatorio. Sin embargo, el uso de opioides no está exento de riesgos y la depresión respiratoria es la complicación más temida. Los objetivos de este estudio fueron describir la incidencia de depresión respiratoria asociada a la analgesia postoperatoria con opioides administrados por vía epidural o venosa, y las características de los pacientes que presentaron la complicación. MÉTODO: Estudio de incidencia retrospectiva en pacientes operados en el Hospital SARAH Brasília entre diciembre de 1999 y diciembre de 2007 y tratados con PCA con opioides por vía venosa o epidural. Se definieron como casos de depresión respiratoria, frecuencia respiratoria d" 8 irpm, necesidad del uso de naloxona, o saturación periférica de oxígeno por debajo de un 90 por ciento. RESULTADOS: Fueron evaluados 2790 pacientes, de los cuales 635 pacientes recibieron PCA venosa y 2155, analgesia epidural. Se dieron siete casos de depresión respiratoria postoperatoria (incidencia de 0,25 por ciento). De ellos, seis pacientes fueron tratados con PCA venosa con morfina, mientras que el último recibió analgesia epidural con fentanil. El promedio de edad fue de 30,5 ± 24,7 años; el tiempo medio entre el término de la anestesia hasta el aparecimiento de la depresión respiratoria fue de 18,1 ± 26,3 horas. El aparecimiento de depresión respiratoria fue significativamente más frecuente en la PCA venosa con morfina (p = 0,001) y en una edad menor que 16 años (p < 0,05). CONCLUSIONES: La incidencia de depresión respiratoria encontrada fue similar a la descrita en la literatura, siendo más frecuente en niños y adolescentes con PCA venosa.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Analgesia Epidural/efeitos adversos , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Analgésicos Opioides/efeitos adversos , Dor Pós-Operatória/prevenção & controle , Complicações Pós-Operatórias/induzido quimicamente , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Insuficiência Respiratória/induzido quimicamente , Insuficiência Respiratória/epidemiologia , Incidência , Infusões Intravenosas , Injeções Intravenosas , Estudos Retrospectivos
2.
Rev. latinoam. enferm ; 15(2): 318-322, mar.-abr. 2007. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: lil-451647

RESUMO

The study aimed to determine the occurrence of urinary retention in patients using opioid analgesic and to describe the method used for vesical relief. A prospective and consecutive series of 1,316 patients undergoing surgery from September 1999 to April 2003 and using opioids post surgery were studied. From the 1,136 patients, 594 did not use urinary catheters pre-surgery. From these 594 patients, 128 (22 percent) suffered post operative urinary retention. Urinary retention was significantly related to the use of continuous epidural analgesia (p=0.009). About 69 percent of patients experiencing urinary retention post surgery returned to spontaneous micturition following a single catheterization. The incidence found of urinary retention was similar to the literature, more frequent in men who received continuous epidural analgesia. The findings suggest orientation and careful nursing team observation of post operative micturition, emphasizing the intermittent aseptically catheterization for urinary retention in order to prevent potential complications of the urinary tract.


Los objetivos de este estudio fueron determinar la incidencia de retención urinaria post-operatoria en pacientes que se encontraban en uso de analgésicos opioides, así como describir el método utilizado en el vaciado vesical. Se trata de una serie prospectiva y consecutiva de 1.316 pacientes quirúrgicos, estudiados de septiembre de 1999 a abril de 2003. De ellos, 594 pacientes no usaron cateterismo de demora en el pre-operatorio. Así mismo, 128 pacientes de este grupo presentó retención urinaria, con una incidencia del 22 por ciento (128/594). Hubo una asociación estadísticamente significativa entre la ocurrencia de retención urinaria y el uso de analgesia epidural continua (p=0,009). El 69 por ciento de los pacientes presentó una micción espontánea luego de haber realizado apenas un cateterismo. La incidencia de retención urinaria encontrada es semejante a la descrita en la literatura, siendo más frecuente en hombres, así como en aquellos pacientes sometidos a analgesia epidural continua. Se sugiere una orientación y vigilancia adecuadas por el equipo de enfermería, haciendo énfasis en el cateterismo vesical intermitente aséptico, durante el transcurso de la retención urinaria, para prevenir complicaciones del tracto urinario.


Os objetivos deste estudo foram determinar a incidência de retenção urinária pós-operatória em pacientes que estavam em uso de analgesia com opióides e descrever o método utilizado para esvaziamento vesical. Trata-se de uma série prospectiva e consecutiva de 1.316 pacientes cirúrgicos de 9/1999 a 4/2003. Dos 1.316 pacientes, 594 não usaram cateterismo de demora no pré-operatório. Desses, 128 pacientes apresentaram retenção urinária, com incidência de 22 por cento (128/594). Houve associação estatisticamente significativa entre a ocorrência de retenção urinária e uso da analgesia peridural contínua (p=0,009). Cerca de 69 por cento dos pacientes apresentaram micção espontânea após a realização de apenas um cateterismo. A incidência de retenção urinária encontrada é semelhante à literatura, sendo mais freqüente em homens e naqueles submetidos à analgesia peridural contínua. Sugere-se orientação e vigilância adequada pela equipe de enfermagem, com ênfase no cateterismo vesical intermitente asséptico, na ocorrência de retenção urinária para prevenção de complicações do trato urinário.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Analgesia Controlada pelo Paciente , Analgesia Epidural , Cateterismo Urinário , Enfermagem , Período Pós-Operatório , Retenção Urinária/epidemiologia
3.
Rev. bras. anestesiol ; 56(6): 583-590, nov.-dez. 2006. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-447133

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Tem sido discutido se a técnica de anestesia regional em crianças, que na maioria das vezes é realizada após a anestesia geral, é realmente segura. Há o risco potencial de uma lesão neurológica permanente ou temporária quando o paciente não pode informar eventual parestesia ou dor, durante a realização da anestesia regional, o que gera insegurança por parte dos anestesiologistas. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de complicações e seqüelas neurológicas da anestesia regional em crianças sob anestesia geral. MÉTODO: Numa análise prospectiva foram estudadas crianças submetidas a intervenções cirúrgicas ortopédica e plástica reparadora sob anestesia regional associada à anestesia geral. A indução e a manutenção da anestesia foram por vias venosa ou inalatória. Após anestesia geral era realizada anestesia regional e avaliada a existência de complicações imediatas, o número de punções realizadas, complicações de médio prazo e presença de seqüelas neurológicas. RESULTADOS: Num período de 13 meses foram estudadas 499 crianças de ambos os sexos, com idade média de 6,7 anos. A maioria dos pacientes foi submetida à anestesia geral associada à peridural lombar ou caudal. A prevalência de complicação imediata foi 3,6 por cento, sendo a mais freqüente o sangramento no momento da punção. A prevalência de complicações em médio prazo foi 1,1 por cento, sendo a mais freqüente a hipoestesia e não houve seqüela neurológica de longo prazo. CONCLUSÕES: Os resultados do presente estudo são concordantes com os de outros autores com relação à baixa prevalência de complicações da anestesia regional em crianças sob anestesia geral, sem deixar seqüelas neurológicas. Isso pode ser atribuído ao uso de material adequado e a experiência da equipe de anestesia.


BACKGROUND AND METHODS: It has been questioned whether regional block in children, which most of the time is done under general anesthesia, is really safe. There is the potential risk of permanent or temporary neurological damage when the patient cannot complain of eventual paresthesia or pain while the block is being performed, making anesthesiologists very insecure. The aim of this study was to evaluate the prevalence of neurological complications and damage of regional block in children under general anesthesia. METHODS: A prospective analysis of children who underwent orthopedic and reconstructive plastic surgeries under regional block associated with general anesthesia was undertaken. Anesthesia was induced and maintained by the intravenous or inhalational route. Regional block was done after general anesthesia and immediate complications, number of punctures, mean term complications, and the presence of neurological damage were evaluated. RESULTS: Four hundred and forty-nine children, boys and girls, with a mean age of 6,7 years, were evaluated over a 13-month period. The majority of the patients underwent general anesthesia associated with epidural lumbar or caudal block. The prevalence of immediate complications was 3.6 percent and bleeding at the time of the puncture was the most frequent complication. The prevalence of average term complications was 1.1 percent, and hyposthesia was the most frequent complication. There was no long-term neurological damage. CONCLUSIONS: The results of this study are similar to those found by other authors regarding the low prevalence of complications of regional block in children under general anesthesia, without the occurrence of permanent neurological damage. This can be attributed to the use of adequate material and the experience of the anesthesia team.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Han sobrevenido discusiones sobre si la técnica de anestesia regional en niños, que en la mayoría de las veces se realiza después de la anestesia general, sea realmente segura. Existe el riesgo potencial de una lesión neurológica permanente o temporal cuando el paciente no puede informar la eventual parestesia o dolor, durante la realización de la anestesia regional, lo que genera inseguridad por parte de los anestesiólogos. El objetivo de este estudio fue el de evaluar la prevalencia de complicaciones y de secuelas neurológicas de la anestesia regional en niños bajo anestesia general. MÉTODO: En un análisis prospectivo se estudiaron niños sometidos a intervenciones quirúrgicas ortopédica y plástica reparadora bajo anestesia regional asociada a la anestesia general. La inducción y el mantenimiento de la anestesia fueron por vía venosa o por inhalación. Después de la anestesia general se realizaba anestesia regional y se evaluaba la existencia de complicaciones inmediatas, el número de punciones realizadas, complicaciones de medio plazo y la presencia de secuelas neurológicas. RESULTADOS: En un período de 13 meses se estudiaron 499 niños de los dos sexos, con edad promedio entre 6 y 7 años. La mayoría de los pacientes se sometió a la anestesia general asociada a la peridural lumbar o caudal. La prevalencia de complicación inmediata fue de un 3,6 por ciento, siendo la más frecuente el sangramiento al momento de la punción. La prevalencia de complicaciones en medio plazo fue de un 1,1 por ciento, siendo la más frecuente la hipoestesia y no hubo secuela neurológica a largo plazo. CONCLUSIONES: Los resultados del presente estudio están a tono con los de otros autores con relación a la baja prevalencia de complicaciones de la anestesia regional en niños bajo anestesia general, sin dejar secuelas neurológicas. Eso puede ser atribuido al uso de material adecuado y a la experiencia del equipo de anestesia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Anestesia Caudal/efeitos adversos , Anestesia Epidural/efeitos adversos , Anestesia Geral/efeitos adversos , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Prevalência
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA